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CAPITA L  REUMATO
               reumato na pratica




                                  MARCO ANTONIO GONçALVES PONTES FILHO
                                  Reumatologista pelo HC-FMUSP; Especialista em Reumatologia pela SBR/AMB;
                                  Membro Titular da SBR; Certificação de Área em Dor pela SBR/AMB; Certificação de
                                  Área em Densitometria Óssea pela SBR/CBR; Coordenador da Comissão de Medicina
                                  Física e Reabilitação da SBR; Membro da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras
                                  Síndromes de Partes Moles da SBR.











                                   TRATAMENTO NAO


                                   FARMACOLOGICO

                                   DA FIBROMIALGIA,


                                   O PACIENTE COMO


                                   PROTAGONISTA















                                   A  fibromialgia  (FM)  é  uma  síndrome  de  sensibilização  central
                               caracterizada  por  dor  generalizada,  frequentemente  acompanhada
                               de  sintomas  como  ansiedade,  depressão,  distúrbios  do  sono,  fadiga  e
                               problemas cognitivos (Figura 1). Apesar de anos de investigação na FM,
                               nenhuma causa definida ou fisiopatologia definidora ainda foi descoberta.
                               No  tratamento  desta  patologia,  seu  objetivo  é  reduzir  os  sintomas,
                               melhorar a função, manter a amplitude de movimento e a flexibilidade,
                               minimizar os fatores precipitantes ou perpetuadores de piora e melhorar
                               a qualidade de vida do paciente .
                                                           1-7

                                   É amplamente aceito que o manejo da FM requer uma abordagem
                               multidisciplinar,  combinando  tratamentos  não  farmacológicos  como
                               abordagem inicial, principalmente educação do paciente, exercícios físicos
                               e psicoterapia, e iniciando os tratamentos farmacológicos a partir daí . O
                                                                                            1-7
                               uso de medicamentos promove um alívio apenas modesto dos sintomas,
                               com  doses  geralmente  menores  do  que  as  sugeridas,  por  intolerância






                                                                                                               35
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